- Área: 525 m²
- Ano: 2005
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Fotografias:Albano García, Jeremías Thomas, Javier Agustín Rojas
Descrição enviada pela equipe de projeto. O terreno encontra-se elevado sobre um promontório árido e com pouca vegetação. Naturalmente quando alguém para neste lugar, olha para o lago, buscando por uma paisagem conformada por colinas e o lago Gutierrez.
A paisagem é uma interpretação subjetiva de um território, nesse sentido seria necessário entender os limites da paisagem a definir. É assim que devido às condições naturais do território, nosso campo de ação supera os limites do lote. Entendemos que há um olhar duplo: um distante, que se aproxima do terreno, e outro de dentro para o entorno natural. O projeto deve conter esses dois olhares.
A partir do exterior, a casa se impõe sobre o território, modificando-o e estabelecendo uma nova paisagem de contrastes através de um objeto de geometrias cartesianas. A casa é desenvolvida em dois volumes simples de forma que sua materialidade seja expressada. Uma madeira e uma pedra. A madeira, como uma reconstrução de suas veias por meio de uma sucessão de tábuas de cipreste de distintas larguras. A pedra, da mesma maneira que está construído o granito, por pequenas pedras de distintas cores e tamanhos amalgamados, mas neste como uma pedra única, em outra escala, construída por um reboco lavado de areia grossa de distintos tamanhos e cores.
No interior, de acordo com as necessidades de seus habitantes, entendemos que a casa seria um sucesso de encontros familiares. Assim, no pavimento superior há um espaço de estar e encontro totalmente integrado, com uma vista ampla para paisagem. Estas situações continuam no exterior em terraços e jardins gerados pelo escalonamento dos volumes de pedra e madeira com o terreno. A cobertura se dobra permitindo a entrada do sol matinal e define em suas quebras as distintas situações do espaço comum.